Wednesday, March 28, 2007

Inaugurada em Serpa a maior central solar do mundo

A maior central solar do mundo é hoje inaugurada no lugar de Brinches, concelho de Serpa, num investimento de 61 milhões de euros que irá permitir produzir energia «limpa» para a rede eléctrica nacional nos próximos 15 anos.
Localizada numa área de 60 hectares, dos quais 32 estão cobertos por 52 mil painéis fotovoltaicos, a Central Solar de Serpa é a maior do mundo, dispondo de uma capacidade instalada de 11 megawatts, quase o dobro do que a actual maior central situada na Alemanha.
Sem custos de fuel ou emissões, a central vai produzir 20 gigawats/hora de energia por ano que, segundo Piero dal Maso, será suficiente para alimentar oito mil habitações e poupar mais de 30 mil toneladas em emissões de gases de efeito de estufa em comparação com uma produção equivalente a partir de combustíveis fósseis.
Com base numa tarifa de 0,31 euros por kilowatt/hora, Piero dal Maso acrescentou que a central irá vender energia à rede eléctrica nacional nos próximos 15 anos, contribuindo, desta forma, para «reforçar o compromisso de Portugal em apostar em energias renováveis limpas e fiáveis, como a solar».
Com um investimento total de 61 milhões de euros, a central envolveu cerca de 200 trabalhadores durante a construção, que decorreu entre Junho e o final de 2006, e vai criar cinco postos de trabalho permanentes.
Além da portuguesa Catavento, que intermediou o projecto e fica a gerir a central, o projecto envolve a General Electric - financiadora e proprietária da central -, e a Powerlight, empresa fornecedora mundial de sistemas de energia solar que vai operar e manter a central.
A cerimónia de inauguração da Central Solar Fotovoltaica de Serpa (Beja), no local da unidade, situada perto da freguesia de Brinches, deverá contar com a presença do ministro da Economia, Manuel Pinho, e de administradores das empresas envolvidas no projecto.

Fonte: Diário Digital / Lusa


2 comments:

Samurai said...

Saudações aos que lerem.
Na verdade é de priveligiar este tipo de eventos que contribuem para um melhor Portugal e consequentemente Planeta Terra.
Não querendo ser "Velho do Restelo",residem, porêm, em mim algumas duvidas sobre este projecto:
- Porquê 60 hectares, se só se ocupa metade?
- Afinal são 26 mil paineis como diz o anuncio, ou 52 mil como diz o artigo?
- Nas reduções de emissão de CO2 contribuinte para o efeito estufa, foram contabilizados aqueles que são provenientes da construção dos paineis e do seu futuro desmantelamento?
- Onde estão as tecnologias e factores produtivos, previstos para este tipo de eventos?
- Não seria preferivel, em vez de desperdiçar terrenos que podem servir para a plantação de árvores e consequentemente absorver o CO2, aproveitar a cobertura de edigícios?

Oscar Carvalho

Samurai said...

Saudações aos que lerem.
Na verdade é de priveligiar este tipo de eventos que contribuem para um melhor Portugal e consequentemente Planeta Terra.
Não querendo ser "Velho do Restelo",residem, porêm, em mim algumas duvidas sobre este projecto:
- Porquê 60 hectares, se só se ocupa metade?
- Afinal são 26 mil paineis como diz o anuncio, ou 52 mil como diz o artigo?
- Nas reduções de emissão de CO2 contribuinte para o efeito estufa, foram contabilizados aqueles que são provenientes da construção dos paineis e do seu futuro desmantelamento?
- Onde estão as tecnologias e factores produtivos, previstos para este tipo de eventos?
- Não seria preferivel, em vez de desperdiçar terrenos que podem servir para a plantação de árvores e consequentemente absorver o CO2, aproveitar a cobertura de edigícios?

Oscar Carvalho